domingo, 13 de abril de 2008

Precisamos de um tema para o nosso ministérioOswaldo Luiz Gomes Jacob

“Eu nada me propus a saber entre vós senão Jesus Cristo e este crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (1 Co 2.1,2)Certa ocasião ouvi um pregador ministrar acerca de vinte coisas que ele faria se começasse o seu ministério de novo. Uma delas era ter um tema. Pregamos e ensinamos muitas coisas sem um tema de vida a partir de nossa profunda experiência com o Senhor. Jesus Cristo crucificado e ressurreto era o tema de Paulo. Na verdade, ele o reduziu para a expressão “em Cristo”. Toda a vida, toda a teologia de Paulo estava embasada nessa expressão. Toda a sua análise da vida, das circunstâncias era a partir de sua profunda experiência com Cristo. Geralmente os escritores das Escrituras, que foram inspirados pelo Espírito Santo, possuíam um foco. Abraão era a fé. Jacó era a persistência ou perseverança. José era a integridade. Davi era a confiança. Salomão era a sabedoria. Cada profeta tinha um tema principal. Os evangelistas tinham uma ênfase. Cada um deles abordou um tema sobre Jesus. Para Mateus, Jesus era o Rei. Para Marcos, Jesus era o Filho do Homem. Para Lucas, Jesus era o servo. Para João, Jesus era o Filho de Deus. Inúmeras vezes somos como aquele homem que deseja caçar patos selvagens atirando desordenadamente. Precisamos mirar cada um deles e atirar. Como lideres e pregadores é mister que tenhamos um tema e, a partir dele, interpretarmos as situações. Sem duvida, haverá uma conexão segura entre o tema que recebemos do Senhor e a necessidade do Seu povo. Por exemplo: sabedoria. Com a orientação do Espírito Santo, olharemos para as circunstancias na perspectiva da sabedoria. Precisamos de sabedoria para liderar o povo de Deus. Devemos nos valer dela para fazermos uma leitura correta das circunstancias. Sabedoria nos nossos relacionamentos. Sabedoria para conhecermos e fazermos a vontade de Deus. Sabedoria para responder às questões do homem moderno. Jesus é a Sabedoria de Deus revelada ao homem. O nosso tema é a chave que abrirá as portas dos contextos nos quais estamos inseridos. Quando o povo de Deus estiver cansado de ouvir o tema é porque está aprendendo a caminhar pela Palavra. Quando temos uma ênfase podemos planejar melhor, em oração, as mensagens. O tema é o norte, a direção. O meu tema é “a suficiência de Cristo”. Quando abordamos o trabalho voluntário, por exemplo, nós podemos dizer: “Fomos regenerados pela obra suficiente de Cristo para servirmos com amor às pessoas”. Numa cruzada evangelistica: “Somos salvos pela obra suficiente de Cristo para pregarmos o Seu evangelho com intrepidez e ousadia”. O Senhor Jesus Cristo deve ser sempre a gênese do nosso assunto. Os nosso sermões devem ser plenos da Pessoa e Obra de Cristo. Ele é a razão dos nossos temas e, consequentemente, da nossa fé. Portanto, tenhamos um tema nos nossos ministérios para a edificação da Igreja; salvação dos perdidos e para a Glória do nosso Grande Deus que nos chamou com uma santa vocação.

Publicado em 19.11.2007 no site http://www.institutojetro.com.br

Liderança cristã e adoração - Marcelo Gomes

“Adorar, que traduz crer, traduz também que a diferença de natureza entre o crente e Deus permanece um abismo infinito” (Kierkegaard)Moisés cresceu entre palácios e divindades. Aprendeu a cultura e a religião egípcias. Foi treinado em suas artes, ciências e filosofia. Viu a grandeza da nação que habitava a partir do centro do poder. Acostumou-se à riqueza e ao brilho de uma vida sem privações.Aos quarenta anos, seu mundo desabou. Seu poder tornou-se sua ruína. Matou um egípcio e transformou-se num fugitivo. Refugiou-se no deserto. Virou um “Zé Ninguém”. O glamour do convívio com a nobreza deu lugar à companhia de um gado alheio. O único brilho que lhe resplandeceu ante os olhos foi o de uma sarça que ardia, mas não se consumia. Foram outros quarenta anos.Deus tirou Moisés do Egito, mas queria tirar o Egito de Moisés. Mostrou-lhe, com a experiência do deserto, que a vida de um homem não consiste da abundância de bens que possui. Tomou-lhe tudo, para dar-lhe o principal: uma oportunidade de adoração. Sua missão seria mais que tirar um povo da escravidão; deveria conduzi-lo ao encontro com Deus: “este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte”. O sinal não seria o sucesso do empreendimento, mas sua consagração ao Deus que chama e envia.O desafio da liderança cristã passa por esta percepção da razão final de todas as nossas realizações: glorificar a Deus. Num mundo pragmático, em que as coisas que dão certo têm maior valor que aquelas que são certas, a liderança cristã reassume os princípios do reino de Deus como regra absoluta para um serviço que o agrade. Num mundo utilitário, em que valores e princípios vigoram enquanto úteis, a liderança cristã abraça a verdade da Palavra Eterna como base sobre a qual constrói o que Ele mandar. O líder cristão é acima de tudo um adorador. Ser líder é sua função; adorador é sua essência. Sabe que Deus procura adoradores, que o adorem em espírito e em verdade. Sabe que líderes auto-centrados, encantados com o brilho de suas próprias existências, fascinados pelo poder de seus próprios recursos, podem até desempenhar boas tarefas, mas jamais refletirão a glória de Deus. Podem até ser adorados por seus seguidores, mas nunca os fará desfrutar a beleza da santidade do Senhor. Nunca desfrutará por si mesmo. Será um prisioneiro de sua própria ilusão.Moisés foi chamado para levar um povo a cultuar: “irás, com os anciãos de Israel, ao rei do Egito e lhe dirás: o Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, a fim de que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus”. Precisou descer às profundezas da humilhação, sem palácios ou ídolos, para descobrir que o Deus do céu não habita em obras de mãos humanas. Sua majestade não está na riqueza de seus templos, mas na identificação com os oprimidos pelos impérios mundanos, para fazê-los povo exclusivo e propriedade particular. Comunidade de adoradores. Em Jesus Cristo a missão de Moisés encontrou sua plenitude. Jesus é superior a Moisés. Seu sacrifício na cruz foi mais que o cumprimento de uma tarefa; foi sua entrega em submissão e amor ao projeto do Pai, para que o Pai fosse glorificado no Filho. Como nos lembra Moltmann: “a realeza do Deus uno e trino não se espelha nas coroas dos reis ou no triunfo dos vencedores, mas sim na face do crucificado e na face dos oprimidos, dos quais ele se tornou irmão”.

Publicado em 05.12.2007 no site http://www.institutojetro.com.br

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

quarta-feira, 2 de abril de 2008

1° Encontro de Ensinadores Cristãos

Ocorreu no dia 22 de março o 1° Encontro de Ensinadores Cristãos na cidade de Jacaré dos Homens este evento que teve a participação dos pastores das cidades de Jacaré dos Homens (anfitriã), Capelinha, Belo Monte, Capivara, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Carneiros e Pão de açúcar junto suas caravans num total de mais de 50 participantes. Tivemos a ajuda do sr° prefeito Marcelo Souto, do sr° presidente da Câmara - Floriano, do Ev. Sebastião de Oliveira - Diretor da FAFITEAL, do Dc. Claudomiro e amigos, do ir° Ednei, da srª vereadora Socorrinho, Srª Maria - Diretora da Escola Municipal Abílio Madeira, Dc. Carlos Diniz e outros.



Pastor Reinaldo Miranda ministando a Palavra de Deus

Parte dos participantes



Posse dos Pastores

Posse de Alguns Participantes

Projeto Macedônia

Queridos irmãos, a obra de Deus na cidade de Jacaré dos Homens está com um projeto que visa adquirir uma casa no povoado Alto da Madeira a pedido dos não-crentes. Jesus está salvando vidas no povoado e é preciso ter um Templo para acomodar os novos conversos, pois a região que trabalho é a do sertão. não é fácil, mas Deus tem nos dado graça e para fazermos com este trabalho tenha a sua primeira congregaçao no campo precisamos de irmãos e irmãs que tenham amor a Obra de Deus sem reservas. É baseado na visão divina que estamos tentando alrgas as fronteiras, pois o munícipio tem quase 6 mil pessoas e apenas quase cem crentes (de crianças a adultos). Seja você um mantenedor desta obra. Se você deseja sê-lo mande um e-mail para: viniciusmartins1@hotmail.com ou vinicius.silvio@ig.com.br e lhe estaremos enviando uma carta com vários projetos que pretendemos realizar com a ajuda de Deus e de irmãos e irmãs que querem investrir no reino de Deus para aumentar o número dos salvos na cidade onde trabalho. Os projetos são excelentes, todavia, preciso de você para fazer isso!!!

Segue algumas fotos do povoado Alto da Madeira:




Ev. Silvio Vinicius Martins, líder da Igreja

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O nosso cérebro é fenomenal


De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa.
Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito. 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
Enviada por email em 11 de janeiro de 2008.

CONSELHO DE UM ADVOGADO -- não é piada!!


NÃO DEIXEM DE LER!!!

Um advogado circulou a seguinte informação para os empregados na Companhia dele:1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Ao invés, escreva 'SOLICITAR RG '.2. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa. Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use este em vez de seu endereço residencial. Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial. 3. Tire Xerox do conteúdo de tua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Se sabe de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados.Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão porque minha carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana, os ladrões ordenaram um caro pacote de telefone celular, aplicaram para um cartão de crédito VISA, tiveram uma linha de crédito aprovada para comprar um computador, dirigiram com minha carteira, e mais.....Mas aqui está um pouco de informação crítica para limitar o dano no caso de isto acontecer a você ou alguém que você conheça. E MAIS....4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. Mantenha estes onde você os possa achar. 5. Abra um Boletim Policial de Ocorrência imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma). Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo: 6. Chame imediatamente o SEPROC e SERASA (e outros órgãos de crédito se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF. Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que chamou para confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita pela Internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado. Até que eu fosse aconselhado a fazer isto (quase duas semanas depois do roubo), todo o dano já havia sido feito. Há registros de todos oscheques usados para compras pelos ladrões, nenhum de que eu soube depois que eu coloquei o alerta. Desde então, nenhum dano adicional foi feito, e os ladrões jogaram fora minha carteira. Este fim de semana alguém a devolveu para mim. Esta ação parece ter feito eles desistirem. Passamos para frente muitas piadas pela Internet . Mas se você estiver disposto a passar esta informação, realmente poderá ajudar alguém com quem você se preocupe.
Enviada por email em 11de janeiro de 2008.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Aniversário

Aniversário do pastOr-presidente José Antonio dos Santos (Alagoas) onde o prebitério de MACEIÓ ORGANIZOU UMA LINDA FESTA PARA COMEMORAR SEUS 76 ANOS DE VIDA NA PRESENÇA DO SENHOR JESUS.


Pb. Rubens (Piabas - Maceió) e eu (Jacaré dos Homens).

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A arte de ouvirMarcelo Gomes

Tiago escreveu que todo homem deveria ser pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar. Estabeleceu que ouvir é mais importante que falar. No mínimo, mais terapêutico e mais abençoador. Bons ouvintes ajudam os outros a elaborarem seus sentimentos e superarem suas contradições. Só em sermos ouvidos por amigos atenciosos e solidários já nos sentimos acolhidos, fortalecidos e animados. Ouvir é amar.O problema é que perdemos a capacidade de ouvir. Invertemos a fórmula de Tiago. Falamos muito, ouvimos pouco. Desprezamos o mandamento e sofremos as conseqüências. Tornamo-nos vítimas de um comportamento com o qual contribuímos: o egocentrismo de quem já não tem tempo para o outro e tampouco se interessa por suas necessidades. Acabamos por nos “fechar” em nós mesmos.Por que, afinal, ouvimos tão pouco?1. Porque entramos na roda viva da luta pela sobrevivência, na qual ouvir é perda de tempo e tempo é dinheiro. A correria afasta as pessoas. Achamos que, se pararmos para ouvir, seremos aprisionados por dificuldades que nem nossas são, as quais o outro deveria resolver por si mesmo (afinal, lidamos sozinhos com nossos problemas e adversidades).2. Porque nos tornamos juízes do mundo e das pessoas ao nosso redor. Juízes lidam com fatos. Acreditamos que o outro espera de nós veredictos, respostas, soluções para as crises. Damos pouca ou nenhuma atenção aos sentimentos por trás das palavras. Perdemos o contato com o coração. Esquecemos que o outro é inteligente e experimentado, tanto quanto nós mesmos. Seu problema não é desconhecer as soluções; seu problema é não ter coragem para dar passos. E coragem não se adquire com correções ou sugestões. Coragem se adquire com apoio, acolhimento e incentivo emocional.3. Porque estamos tão ligados em nós mesmos, em nossa própria batalha existencial, que a palavra do outro logo é assumida como se fosse uma oportunidade para falar de nós mesmos. Se nos sentimos ameaçados, nos defendemos (é, eu fiz isso, mas você fez pior...). Se nos sentimos valorizados, nos propagandeamos (já passei por isso, é fácil, eu sei como é, já vi coisas piores...). O “eu” sempre no centro!4. Porque, mais importante que tudo, nos distanciamos de Deus. Oramos pouco. Ouvimos com dificuldade o que Deus tem a nos dizer. E porque estamos carentes daquela vida que somente Deus pode nos oferecer, tentamos depositar sobre os outros nossas expectativas e demandas afetivas. Quem quer atenção, normalmente, não está disposto a dar atenção. Vive com raiva das pessoas e decepcionado com elas.Alguns desafios para uma geração de homens e mulheres capazes de ouvir e dispostos a ajudar: gaste tempo com pessoas, elas são mais importantes do que bens ou conquistas; preocupe-se menos com fatos e detalhes, esforce-se para compreender os sentimentos que estão por trás das palavras; não se defenda e não promova a si mesmo, pois é para Deus que somos quem somos; finalmente, fale com Deus e ouça-o com atenção, deixando suas carências aos seus pés e assumindo a missão que lhe confiar.Para terminar, algumas frases de sabedoria sobre a arte de ouvir que não devem sair de nossas mentes e corações: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” (Provérbios 10:19). “Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias” (Eclesiastes 5:3). “Se o que você vai dizer não é mais belo que o silêncio, não diga” (Provérbio Árabe). “Somente sabem falar os que sabem fazer silêncio e ouvir” (Rubem Alves). “Ninguém fala com maior segurança do que aquele que gosta de silenciar” (Tomás Kempis).

Publicado em 26.11.2007 no site http://www.institutojetro.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

REPASSANDO


LEIA, SE CONSCIENTIZE E REPASSE AO MAIOR NÚMERO DE SERVOS QUE VOCÊ CONHEÇA!!O dono da Companhia PROCTER & GAMBLE ,apareceu no programa de Phil Donahue, De grande tele-audiência nos Estados Unidos.Nesse programa anunciou que, dado à abertura de hoje em nossa sociedade, havia decidido sair do esconderijo e reconhecer publicamente a sua associação com a igreja de satanás. Ele admitiu que uma grande parte dos lucros da venda dos produtos de sua empresa se destina à ajuda e manutenção de sua igreja satânica. Quando o entrevistador, Phil Donahue, lhe perguntou se não temia que ao admitir na TV nacional a sua associação com satanás, poderia prejudicar os lucros da empresa, ele respondeu:'NÃO HÁ CRISTÃOS SUFICIENTES NOS ESTADOS UNIDOS OU NO MUNDO QUE POSSAM ME PREJUDICAR MUITO MENOS CAUSAR UM MÍNIMO DANO'. Demonstremos a esse altivo senhor e ao mundo, que há, sim, cristãos suficientes e que podemos colaborar para acabar com sua companhia que serve à satanás.Não usemos nenhum produto da Procter & Gamble e avisemos a todos os cristão, eis a lista de alguns produtos: -SABÃO EM PÓ'ARIEL'-ALIMENTOS 'BATATAS FRITAS PRINGLES'-FRALDAS DESCARTÁVEIS 'PAMPERS'-PRODUTOS PARA LAVAGEM DE ROUPA A SECO 'DRYEL P & G'-PRODUTOS PARA CABELO 'SHAMPOO PANTENE; PERTPLUS' -MEDICAMENTOS 'VICK'-SABÃO ACE - ABSORVENTES ALLWAYSSe não tiver certeza de que o produto que está usando é desta companhia, procure o nome da companhia ou o símbolo que passou a identificá-los a partir de abril de 1999, que é o número 666, conhecido como número da besta, antes era uma lua nova. Demonstremos ao dono da Procter & Gamble que há cristãos mais do que presentes para causar prejuízo à sua empresa, até mais, para fechar sua empresa. Lembre-se que cada vez que você adquirir um desses produtos, está dando contribuição à igreja de satanás. Façam cópias deste, e distribuamos para todos, em sua lista de amigos Confissão de satanismo!!!
LEIA, SE CONSCIENTIZE E REPASSE.
Mensagem por e-mail pelo pastor Cyro Mello em 24 de novembro de 2007.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Desfile em Monteiropólis


Em frente ao Templo da Assembléia de Deus em Monteirópolis, junto com vários pastores.




Desfile na Inauguração do Templo da assembléia de Deus na Cidade de Monteiropólis . Junto comigo deputado estadual Jota Cavalcante (filho do pastor-presidente José Antonio dos Santo).














terça-feira, 6 de novembro de 2007

Dificuldades para cumprirmos nossa missão


Você já deve ter ouvido dizer que o Brasil em décadas anteriores foi um berço, mas que hoje é um celeiro missionário. Você sabe pra quê serve os celeiros ? O Dicionário Alpheu Tersariol define pra nós : “Casa em que se ajuntam e guardam cereais”. Creio que os missionários estão, de fato, sendo enviados, mas em grande quantidade para o interior do país, onde realmente Deus tem feito maravilhas. Por outro lado estamos nos acomodando em cuidar de nós mesmos. Esta foi uma situação comum na história de Israel e, talvez, mais evidente no N.T. entre os primeiros cristãos em Jerusalém.Há aqueles que acreditam que ainda temos dificuldades para enviar missionários ao interior do Brasil onde há carência de igrejas fortes, imaginem então a dificuldade que existe para os desafios transculturais.Gostaria de levá-lo (a) a refletir comigo sobre algumas dificuldades que enfrentamos como Igreja Brasileira para, sem deixarmos a atenção da responsabilidade local, sustentarmos atividades evangelísticas entre outras nações na mesma medida e na mesma força com que fazemos em nossa volta, principalmente através do importante e resultante trabalho de células que temos feito.1. Problema HistóricoApós uma forte perseguição na França em 1555, um grupo de franceses cristãos veio para o Brasil, mas como os jesuítas (missionários da Igreja Católica), exerciam influência decisiva aqui, conseguiram expulsar o grupo de missionários da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. 69 anos depois vieram os holandeses, cristãos, irmãos nossos, cheios de fé, conquistaram a Bahia, Pernambuco e parte da costa brasileira, mas como o Governo Holandês não viu importância na América do Sul, abandonaram seus missionários e com a pressão da Igreja Católica, também foram expulsos do Brasil. Este mesmo grupo foi para os EUA e fundou a cidade de Nova York. Em 1855, 300 anos depois do primeiro grupo, um missionário chamado Dr. Robert Kalley chegou ao Rio de Janeiro dos EUA e estabeleceu ali uma base. Foi perseguido, mas protegido pela legislação do Império sobreviveu e abriu portas para outras denominações e missões que começaram a chegar no Brasil. O trabalho do Dr. Kalley cresceu e alcançou, além do Brasil, a Argentina e Peru. Após sua morte sua esposa abriu uma Missão chamada União Evangélica Sul Americana. Missionários desta missão foram pioneiros inclusive, em Goiás, meu querido Estado.A Igreja se estabeleceu pelo trabalho missionário, os líderes desta Igreja foram formados pelo exercício evangelístico, o famoso “corpo-a-corpo”, mas do que acadêmico.A Igreja Brasileira tem aproximadamente 140 anos. Seus fundadores foram missionários de outros países que vieram e em meio às perseguições, riscos e mortes, plantaram igrejas fortes que promoveram o nascimento de outras. Apesar desta história, no Brasil, o tema “missões”, especialmente no contexto da responsabilidade transcultural a exemplo de seus fundadores, nasceu em aproximadamente 30 a 40 anos. Foram, talvez, mais de cem anos em que a Igreja Brasileira, em todo seu ser, esteve voltada para suas necessidades internas e nacionais.A cosmovisão da Igreja foi construída durante um século para afirmar que sua localização nacionalista e geográfica tem mais urgência que qualquer outra nação, deste pensamento surgiu a má interpretação de Atos 1:8 que diz : “Sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e somente quando Jerusalém for totalmente alcançada, deverão ir a toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”, quando na verdade diz : “Sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda Judéia, Samaria e até aos confins da terra”. Muitos preferem ignorar “tanto ... como”.A falha não foi dos fundadores da Igreja Brasileira, mas dos seus sucessores que não compreenderam as razões teológicas da vontade de Deus que trouxeram missionários ao Brasil. Hoje, há uma persistência consciente de que enquanto houver perdidos no Brasil, a prioridade é o Brasil, algo que Jesus não nos ensinou. Talvez você entenda porque tantos missionários brasileiros sofrem tanto para saírem em cumprimento da ordem estabelecida em At. 1:8. Por não cumprirmos ainda como deveríamos missões, estamos afirmando, talvez de forma inconsciente, com nossos próprios lábios que “o Brasil é um celeiro missionário”, um país que retém seus missionários guardados. As igrejas estão cheias deles.2. Problema CulturalO etnocentrismo é mais que um conceito missiológico e antropológico. Etnocentrismo coloca-nos no centro das prioridades, interesses e urgências e por isto é uma forte barreira para sermos recebidos por outras culturas na tarefa da evangelização mundial.Crescemos aprendendo uma língua, relacionando com pessoas e por elas aprendendo os limites da comunicação direta e indireta, aprendemos as bases de confiança e respeito mútuo, nossa personalidade foi constituída com base na educação patriarcal e dificuldades próprias dentro das acomodações que nos deram e dão condições de superá-las, patrimônios materiais de pequenos e grandes valores adquiridos pelas oportunidades do país, nosso organismo se adaptou a um sistema alimentar e climático capaz de certa imunidade, além da liberdade constitucional e a definição dos significados para certo e errado. Estas e outras razões são suficientes para super valorizarmos nossa cultura, entendendo que nenhuma outra oferecerá o que necessitamos para sentir-nos seguros e acomodados. Estas são verdades culturais existentes em qualquer cultura, mas é um problema porque não falamos outras línguas e a comida não é a mesma que estamos acostumados a aceitar, como um exemplo. Entrar em outra nação é entrar num campo desconhecido que esconde surpresas. É um problema também porque entendemos que nossa cultura é melhor em todos os sentidos, e, portanto, nos acomodamos nela. Enquanto super valorizamos nossa cultura de vida menosprezamos as demais. Por mais que tenhamos motivos para amar nossa cultura, não podemos classificá-la como a melhor, apenas como diferente dentro de uma visão abrangente.Temos muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão, também, por enfrentarmos problemas culturais, problemas estes que atingem nossa base de fé e doutrina. A exemplo disto, somos freqüentemente frustrados pela tentativa de convencer autóctones a crer como cremos, ao invés de crer em que cremos. Pra nossa cultura, o conceito, por exemplo, aplicado ao que significa imoral, para outra não há nada de imoral e sofremos porque nos recusamos a ver culturalmente os valores, respeitando padrões éticos locais dentro da cosmovisão do povo a ser alcançado.3. Problema da Auto-EstimaÉ provável que se entenda que este deveria estar relacionado ao tema do problema cultural, mas foi uma tentativa de destacá-lo. O problema da auto-estima é um problema que envolve todo o conjunto de temas que estão sendo tratados.Países que foram colonizados preservam o estigma de que são inferiores como nações em vários sentidos, como por exemplo : senso de incapacidade ao desenvolvimento, falta de criatividade para executar projetos próprios e de forma autônoma, sentimentos fatalistas e a famosa dependência comercial e econômica.Esta é uma questão histórica e cultural que vem transcorrendo épocas e alcançado nossos dias, nossas vidas e como vivemos. Transferimos para os relacionamentos quando nos deprimimos ao ver o sucesso dos outros, transferimos para a nossa criatividade quando copiamos o que os outros fazem, escrevem e falam, transferimos para o ministério quando apenas damos continuidade ao que o outro plantou, transferimos para a responsabilidade missionária quando só queremos investir em missionários que estão ou irão para fora do Brasil e de forma preconceituosa ignoramos e perseguimos com regras duras aqueles são vocacionados para o interior do país, transferimos para os vencedores quando passamos uma vida inteira somente os aplaudindo, transferimos para os estudos quando somos reprovados e nos conformamos, transferimos para as profissões quando não alcançamos êxito e aceitação e desistimos ... transferimos para Deus quando Ele nos chama e dizemos ser incapazes através de uma conduta omissa e silenciosa, sem uma resposta verbalizada e visivelmente prática.Já testemunhei inúmeros estrangeiros chegarem ao Brasil e serem recebidos como celebridades como se nós sem eles não fôssemos nós. Já cansei de ver igrejas investindo muito dinheiro na vinda de estrangeiros para ministrarem quando poderiam usar brasileiros que, em comunhão com Deus, seriam mais profundos e sábios em suas ministrações, mas porque o estrangeiro tem um sotaque diferente valorizamos mais para dar um toque de internacionalidade aos nossos eventos.O “de fora” tem mais importância pra nós, talvez por isto somos tão desunidos, não nos apoiamos uns aos outros, apesar de estarmos indo a direção do mesmo objetivo.Há um tempo atrás, apoiando um almoço cujo objetivo era captar recursos que seriam investidos em um missionário na África descobri que a igreja tinha um missionário que estava em pleno esforço para conseguir apoio financeiro e cumprir sua vocação indo à África e lá desenvolver seu ministério. Procurei então a pessoa responsável pelo almoço e incentivei-a a investir o dinheiro arrecadado no missionário da igreja que após treinamento estava em fase de levantamento de sustento e precisando de apoio. A resposta foi decepcionante. Disse-me que o propósito era de somente enviar para quem estava na África e não para quem não estava. Perguntei novamente se sabiam a quem destinariam então. A resposta foi ainda mais decepcionante que a primeira, não sabiam.Quando nossos missionários estão fora do Brasil alguns, recebem apoio financeiro, mas quando voltam, a maioria perde o apoio por estar no Brasil, próximo a amigos e famílias, mesmo que seja por férias, tratamento médico ou reciclagem. Só sentimos que devemos apoiá-los financeiramente e moralmente quando estão em outra nação, como se no Brasil eles não representassem nenhum valor além do que são capazes de realizar.Necessitamos reconhecer que em Deus somos fortes e capazes de provocar grandes diferenças por iniciativas centralizadas no Seu propósito como verdadeiros agentes e emissários de Sua santa Palavra, seja indo ou apoiando responsavelmente aqueles que estão na “linha de frente da batalha” contra os governos de Satanás neste mundo.4. Problema EspiritualQuando nos posicionamos para fazer missões, nos posicionamos contra as forças espirituais que atuam neste século para tentar impedir o crescimento do Reino de Deus. Não há outro caminho, ou avançamos para fazer recuar o reino de Satanás, ou recuamos e o seu reino vence.Minha análise desta batalha espiritual não se detém somente na realidade espiritual, mas nos meios através dos quais esta se evidencia no mundo natural. Partindo deste ponto de vista e analisando as influências desta batalha da Igreja contra o reino de Satanás no mundo, “recuamos” ou “avançamos” de acordo com o nível de obediência à vocação de Cristo.Creio que temos perdido grandes oportunidades. Creio que precisamos dar passos importantes em direção a um avivamento começando a ser sinceros conosco, na verdade, muitos não crêem que missões é o plano de Deus para o mundo, só que confessar isto é duro demais, então dizemos que missões é o plano de Deus mas não estimulamos as pessoas a crerem a ponto de se envolverem. A maior prova desta falta de fé é o que fazemos com as finanças. Segundo o sistema capitalista, ninguém investe onde não se pode receber lucros. Nossas vidas sofrem esta influência diariamente e a situação fica ainda mais grave quando transferimos para a Igreja. Se há uma necessidade material local e a igreja não tem reservas no caixa, fazemos de tudo, são campanhas, ofertas especiais, cantinas, desafios recheados de versículos, etc., mas quando se apresenta um missionário com necessidade de ser enviado para o campo sob nossos cuidados financeiros, a situação muda completamente e o que os missionários ouvem são argumentos comuns à maioria : “Estamos com salários atrasados”, “temos muitas contas à pagar e não temos tido reservas”, “nossa arrecadação caiu”, etc. Se é para investir numa quadra de esportes, reformas luxuosas ou na construção de um acampamento, somos capazes de fazer de tudo, menos em favor de projetos missionários porque nos falta fé, esperança para os povos.Uma quadra de esportes, reforma no templo, um acampamento, etc., são necessários para qualquer igreja, o problema é que muitas vezes usamos isto como desculpas para nos ausentar da responsabilidade financeira e prioritária que temos com a obra missionária. Os relatórios financeiros das igrejas podem denunciar a ordem de prioridades exercidas.O coração de Deus anseia por nós. O Seu amor é indescritível à compreensão do homem. Somos incapazes de compreender Seu sentimento. O pecado nos tornou inimigos da Sua natureza, fizemos e fazemos o que Ele repudia. Grande foi nosso pecado, miseráveis somos, indignos de estar na santa presença de Deus, desconhecidos éramos de natureza, mas Ele nos aceitou, nos amou, nos perdoou, de graça nos concedeu através do Seu Filho a salvação eterna, encheu nossos corações do sentimento de paz, milagrosamente restaurou uma comunhão que estava definitivamente perdida, curou nossas chagas e demonstrou o que Ele faz por aqueles que o aceitam. Tudo o que Deus fez por nós, Ele quer fazer com outros, seja do Brasil ou entre outras nações. O problema é que muitos, e infelizmente a maioria pessoas de influência na Igreja, não crêem nisto e pensam que as nações merecem ir inteiras para o inferno por não crerem em Jesus. Outros pensam que Deus reservou salvação aos escolhidos, então “cruzam os braços” e esperam que Ele faça todo o trabalho, porque todo esforço humano será inútil para mudar a história na presciência de Deus. Não fazemos missões ainda como deveríamos por enfrentarmos problemas com nossa fé também.Pense comigo : segundo o manual Intercessão Mundial, Edição Século XXI (2003) diz que em toda América do Sul no ano 2000 havia 36.900.030 evangélicos para 10.192 missionários dela enviados ao seu interior e nações fora dela. Isto significa que havia nada mais e nada menos que 3.611.297 de cristãos evangélicos para cuidar de cada missionário. Ainda sim é tão popular missionários representarem a dificuldade de fazerem o que é de responsabilidade de todos. Apesar de fazermos muita coisa, não conseguimos realizar o óbvio, o básico, o que justifica nossa permanência no mundo após nossa salvação que é sermos luz para as nações. Nos falta fé para crer que há salvação para outras nações e que vale a pena todo esforço e investimento porque nada se compara ao valor de uma vida salva.5. Problema MoralO empreendimento missionário só é possível por aquele que vai e por aquele que envia. A falta de um dos lados certamente compromete, ou aquele que foi, ou aquele que enviou.Muitas vezes os missionários sentem falta de igrejas visionárias que poderiam investir em suas vidas, é comum encontrar missionários que já tenham enfrentado desentendimentos com suas igrejas porque não foram fiéis no compromisso de sustentá-los, mas é importante refletir também porque estas igrejas são tão falhas. Creio que a falta de temor a Deus é um grande fator, mas uma pequena parte de missionários também não são honestos com as igrejas que os apóiam, o que causa indiferença contra muitos. Nenhuma igreja vai querer investir em quem despreza valores tão importantes como o vínculo com quem o enviou (não me refiro a vínculos denominacionais).Tenho bom relacionamento com vários pastores, durante onze anos no ministério de missões tenho ouvido dos pastores testemunhos tristes sobre a conduta de alguns missionários justificando suas antipatias, não contra o propósito missionário, mas contra uma pequena minoria que pelo mal testemunho tem provocado sérios prejuízos àqueles que de fato são vocacionados e merecem apoio. Todos nós devemos nos unir e combater esta minoria, discernindo-os sabiamente pelos frutos e testemunho que outros dão por onde ele passou. Já vivi, já vi e já ouvi vários testemunhos queixosos contra o desprezo que muitas igrejas têm à tarefa missionária, tanto quanto aos missionários, mas neste tempo, a quantidade de missionários que já testemunhei mentir através de seus relatórios para sustentar a impressão de que estão trabalhando muito quando na verdade estão “escondidos”, sendo inconstantes, indo de um lado para o outro para evitar que as pessoas se aproximem e percebam o descompromisso com o que se propôs a fazer, só escrever e só ligar para sua igreja em busca de dinheiro e a séria falta de comunicação constante por informativos e relatórios, de fato são evidências que muitos apresentam às igrejas como se elas não percebessem.Jesus disse que a seara é grande e poucos são aqueles que trabalham nela. Depois Ele orientou que rogássemos ao Senhor da seara para que enviasse trabalhadores à Sua seara. Estes trabalhadores não podem decidir por si mesmos irem ao campo, somente Deus podem enviá-los, porque, sabendo das carências no mundo, quando Ele envia, envia pessoas da qualidade certa. O problema é que muitos ignoram o chamamento de Deus e se envolvem por conta própria na obra missionária sem avaliarem os prejuízos que este sem a bênção de Deus através da Igreja causará ao trabalho e à vida das pessoas. Missões infelizmente é como uma guarida para alguns, um lugar onde se pode esconder das responsabilidades na vida por medo de enfrentá-las; se envolvem na tarefa missionária porque não conseguem resolver suas dificuldades familiares, conseguir um emprego, oportunidade em uma Faculdade, etc.. Pessoas que agem assim estão em toda parte, em missões também. A falta da vocação de Deus, testemunho aprovado, vínculo forte com uma igreja (mais do que com qualquer organização missionária) e supervisão rigorosa das atividades missionárias no campo, são responsáveis por tantos problemas de caráter, improdutividade ministerial e péssimo exemplo para aqueles irmãos voluntários e igrejas que hoje poderiam estar seriamente comprometidas em apoiar missionários moralmente, espiritualmente, logisticamente, financeiramente e ministerialmente. Existe, de fato, pouquíssimo investimento destas áreas na obra missionária geral como na vida pessoal e familiar dos missionários, mas a falha também parte de alguns que não são sérios e honestos com as igrejas.Temos ainda muitas dificuldades para cumprirmos nossa missão neste mundo. Escrevi este artigo cansado de viver, ver e ouvir os mesmos problemas sem falar nada, e com dor em meu coração por ver tanta oportunidade dada por Deus se perdendo freqüentemente, mas por outro lado tenho fé e esperança no dia da vinda do Senhor Jesus. Milhares e milhares de pessoas irão se prostrar diante d’Ele confessando-o ser o Filho de Deus, gente como nós, de toda parte, de todas as etnias, falantes de línguas que nem imaginávamos existir, juntos, tendo a mesma visão da glória de Deus sobre Seu Filho, porque eu e você investimos na tarefa de pregar o Evangelho para a salvação de todos eles.Quando medito na vinda de Jesus, sinto-me ainda mais desafiado na obra missionária, a maior e mais valiosa riqueza que poderemos receber será olhar nos olhos do Redentor e ver neles a alegria de ser glorificado por outros que um dia pudemos alcançar.Apesar dos problemas, o que importa é a responsabilidade pessoal, se você pensa assim, certamente está no caminho certo.Deus te abençoe !
Miss. Ericson Martins Fonte: www.efatah.com

Resiliência por Tom Coelho Publicado em 01.11.2007 no site www.institutojetro.com

“O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema.” (Kelly Young)Hoje, a tristeza me visitou. Tocou a campainha, subiu as escadas, bateu à porta e entrou. Não ofereci resistência. Houve um tempo em que eu fazia o impossível para evitá-la adentrar os meus domínios. E quando isso acontecia, discutíamos demoradamente. Era uma experiência desgastante. Aprendi que o melhor a fazer é deixá-la seguir seu curso. Agora, sequer dialogamos. Ela entra, senta-se na sala de estar, sirvo-lhe uma bebida qualquer, apresento-lhe a televisão e a esqueço! Quando me dou por conta, o recinto está vazio. Ela partiu, sem arroubos e sem deixar rastros. Cumpriu sua missão sem afetar minha vida.Hoje, a doença também me visitou. Mas esta tem outros métodos. E outros propósitos. Chegou sem pedir licença, invadindo o ambiente. Instalou-se em minha garganta e foi ter com minhas amígdalas. A prescrição é sempre a mesma: amoxicilina e paracetamol. Faço uso destes medicamentos e sinto-me absolutamente prostrado. Acho que é por isso que os chamam de antibióticos. Porque são contra a vida. Não apenas a vida de bactérias e vírus, mas toda e qualquer vida...Hoje, problemas do passado também me visitaram. Não vieram pelo telefone porque palavras pronunciadas ativam as emoções apenas no momento e depois perdem-se, difusas, levadas pela brisa. Vieram pelo correio, impressos em papel e letras de baixa qualidade, anunciando sua perenidade, sua condição de fantasmas eternos até que sejam exorcizados.Diante deste quadro, não há como deixar de sentir-se apequenado nestes momentos. O mundo ao redor parece conspirar contra o bem, a estabilidade e o equilíbrio que tanto se persegue. O desânimo comparece estampado em ombros arqueados e olhos sem brilho, que pedem para derramar lágrimas de alívio. Então, choro. E o faço porque Maurice Druon ensinou-me, através de seu inocente Tistu, que se você não chora, as lágrimas endurecem no peito e o coração fica duro.Limão e LimonadaAs Ciências Humanas estão sempre tomando emprestado das Exatas, termos e conceitos. A última novidade vem da Física e atende pelo nome de resiliência. Significa resistência ao choque ou a propriedade pela qual a energia potencial armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão incidente sobre o mesmo.Em Humanas, a resiliência passou a designar a capacidade de se resistir flexivelmente à adversidade, utilizando-a para o desenvolvimento pessoal, profissional e social. Traduzindo isso através de um dito popular, é fazer de cada limão, ou seja, de cada contrariedade que a vida nos apresenta, uma limonada, saborosa, refrescante e agradável.Aprendi que não adianta brigar com problemas. É preciso enfrentá-los para não ser destruído por eles, resolvendo-os. E com rapidez. Problemas são como bebês, só crescem se forem alimentados. Muitos deles resolvem-se por si mesmos. Mas quando você os soluciona de forma inadequada, eles voltam, dão-lhe uma rasteira e, aí sim, você os anula corretamente. A felicidade, pontuou Michael Jansen, não é a ausência de problemas. A ausência de problemas é o tédio. A felicidade são grandes problemas bem administrados.Aprendi a combater as doenças. As do corpo e as da mente. Percebê-las, identificá-las, respeitá-las e aniquilá-las. Muitas decorrem não do que nos falta, mas do mau uso que fazemos do que temos. E a velocidade é tudo neste combate. Agir rápido é a palavra de ordem. Melhor do que ser preventivo é ser preditivo.Aprendi a aceitar a tristeza. Não o ano todo, mas apenas um dia, à luz dos ensinamentos de Victor Hugo. O poeta dizia que “tristeza não tem fim, felicidade, sim”. Porém, discordo. Penso que os dois são finitos. E cíclicos. O segredo é contemplar as pequenas alegrias em vez de aguardar a grande felicidade. Uma alegria destrói cem tristezas...Modismo ou não, tornei-me resiliente. A palavra em si pode cair no ostracismo, mas terá servido para ilustrar minha atitude cultivada ao longo dos anos diante das dificuldades, impostas ou auto-impostas, que enfrentei pelo caminho, transformando desânimo em persistência, descrédito em esperança, obstáculos em oportunidades, tristeza em alegria.Nós apreciamos o calor porque já sentimos o frio. Apreciamos a luz porque já estivemos no escuro. Apreciamos a saúde porque já fomos enfermos. Podemos, pois, experimentar a felicidade porque já conhecemos a tristeza.Olhe para o céu, agora! Se é dia, o sol brilha e aquece. Se é noite, a lua ilumina e abraça. E assim será novamente amanhã. E assim é feita a vida.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Bonitão do Papai

Mamãe Sheyla Martins com seu lindo filho, Semaías Vinicius



Minha primogênita, Shelly Alanna de 6 anos - Uma Bênção de Deus!!!
Shelly Alanna com seu irmãozinho, Semaías Vinicius de 4 meses - Duas bênçãos divinas!!!
Bonitão!!!
Alegre!!!
Descansando.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Enquete do site da CGADB


A Harpa Cristã é um símbolo das Assembléias de Deus no Brasil. Infelizmente tem sido desprezada por algumas igrejas. Você concorda?
Sim. Já está ultrapassada. 8%
Não. Devemos preservá-la com todas as forças. 92%
Total de votos: 838. Este total data até o dia 11/10/2007 - 10h51.
www. cgadb.com.br
Precisamos urgentemente voltar com mais força e ânimo aos hinos sacros da Harpa Cristã em nossos cultos. Há quem não queira nem cantá-los mais, porém, isto deve ser repudiado a todo custo. Os hinos do nosso Hinário foram compostos em momentos variados na vida dos autores e que chegam a alegrar e renovar nossas forças em determinados momentos. Quantas vezes estava em situações desagradáveis e entoei hinos da harpa e senti a presença do Senhor Deus em minha vida.
É preciso que cada pai e mãe incentive seus filhos a levarem a harpa e também a Bíblia para a Igreja para que possam se familiarem-se e defenderem estes dois fundamentos da nossa vida cristã utilizados nos cultos ofertados ao Senhor tanto em casa como no Santuário.
Ev. Silvio Martins

Os ataques de coração


S a ú d e . . .

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos: Fiquem sabendo que há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo. Devem também prestar atenção a uma dor intensa no queixo, assim como às náuseas e aos suores abundantes, pois estes também são sintomas vulgares. Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, já não se levantaram. Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo. Se assim for:
Dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para o 112 e diga "ataque cardíaco" e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa cadeira ou sofá e espere pelo 112. NÃO SE DEITE!!!!
Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este mail o enviar a 10 pessoas, que se pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida!
Eu já fiz a minha parte... FAÇA A SUA!
enviada

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Brinquedos: coisa muito séria


Mais que diversão, eles ajudam a criança da compreensão do mundo.Para a criança, brincadeira é coisa séria. E não há problema nenhum nisso. Pelo contrário, uma das maiores preocupações dos pais é justamente achar o brinquedo certo para seu filho. Com tantas novidades nas lojas, não é difícil se sentir perdido no momento da escolha. Cheiros, formatos, luzes, dispositivos eletrônicos, texturas, funções. Nas prateleiras há um pouco de tudo - diversão para todos os gostos. Mas, para não errar no brinquedo, é preciso, antes, entender a função e a influência desses objetos na vida dos pequenos.Os brinquedos são instrumentos que auxiliam a criança a interagir com o mundo ao seu redor. É por meio de atividades lúdicas que ela se expressa, aprende, descobre. Jogos, bonecos, bolas e afins, além de divertir, surgem como um canal único de comunicação e de desenvolvimento da imaginação, como explica Mônica Picanço, professora e coordenadora geral da creche da UFF. "Cada brincadeira é um universo para ela descobrir, entender. Brincar para a criança não é mentira. Tudo dela está presente ali. É uma forma de estar em relação com o mundo, com o outro", diz.

"Introduzimos a criança à sociedade por meio da brincadeira."

A criança utiliza o brinquedo para explorar o que a cerca, mas esse caminho de descobertas, não deve ser traçado de forma solitária. Os pais são personagens fundamentais no universo da brincadeira. "A criança vem ao mundo e não sabe de nada. Somos nós quem damos significado a tudo. Introduzimos a criança à sociedade por meio da brincadeira. É uma linguagem primordial no mundo infantil e não é o brinquedo por si só. É fundamental a presença dos parceiros", afirma Mônica.Entre o chip e a varetaAs inovações tecnológicas no mundo dos brinquedos chamam a atenção dos pais pelas características multifuncionais, pelo design e os recursos interativos. Novidades que têm seu valor e podem, sim, entrar no carrinho de compras e na lista do Papai Noel. Porém, não devem substituir brincadeiras tradicionais, como aquelas do tempo da vovó. "Uma pedra, uma folha, o vento, um papelzinho que você joga para o ar. Todos são materiais cheios de possibilidades. Às vezes, as pessoas ficam frustradas porque não podem comprar aquele brinquedo caríssimo e, de repente, aquilo diverte a criança nos primeiros momentos e depois, ela acaba querendo arrancar uma roda, um pedaço. Aí, os pais acabam estressados porque o pequeno está estragando o brinquedo que custou uma fortuna", conta a professora.
Extraído do site:

Aprendendo sobre Reciclagem

Reciclagem: Conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela quais os materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.
Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.
Porque reciclar?
A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg. * Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas, etc.
Tipos de lixo:
- Doméstico (alimentos)
- Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)
- Agrícola (esterco, fertilizantes)
- Hospitalar
- Materiais Radioativos ( indústria medicina...)
- Tecnológico (TV, rádios)
Em torno de 88% do lixo doméstico vai para o aterro sanitário. A fermentação produz dois produtos: o chorume e o gás metano. Menos de 3% do lixo vai para as usinas de compostagem(adubo). O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores. Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!! Por quê? Porque reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros. Nos países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada. Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria prima, sem perder as propriedades. Separando todo o lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Além disso, estaremos poupando a meio ambiente e contribuindo para o nosso bem estar no futuro, ou você quer ter sua água racionada, seus filhos com sede, com problemas respiratórios.
Algumas Vantagens da reciclagem:
Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.
Quantas latinhas de refrigerantes você já jogou até hoje?
Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado!

Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.
Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.
Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.
Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.
Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.

Como reciclar?
A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.
Passo a passo:
1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.
3. Veja exemplo de materiais recicláveis:
- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
- Vidros: garrafas, copos, recipientes.
- Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.
4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até á hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.
Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.
No Brasil existem unidades industriais com capacidade instalada para reciclar resíduos, e qualquer outro material que possa ser reciclado. Distribuídas de norte a sul do país, estas unidades são empresas transformadoras de matérias-primas, fabricantes de embalagens, retomadores e recicladores.

Os passos clássicos das mudanças por Gustavo Boog


Por que tantas mudanças, principalmente no mundo organizacional, não dão certo? O cemitério de mudanças mal conduzidas é enorme e nele jazem idéias e projetos grandiosos ou pequenos, vindo de empresas prestigiadas ou de organizações anônimas.É clássico o conhecimento que todo processo de mudanças tem: Situação atual: onde estamos hoje? Qual o “raio X” da situação? Situação desejada: onde queremos chegar? Qual nossa visão de futuro? Ações: o que devemos fazer para chegar lá? Quais são as atividades, prioridades e recursos?Esta é a lógica das mudanças, que, assim descritas, parecem ocorrer de forma linear, tranqüila e sem imprevistos. Mas todos sabemos que na vida prática as coisas não são bem assim... O senso comum diz que as pessoas resistem às mudanças. Isto é especialmente verdadeiro quando as mudanças são impostas. Quando as pessoas participam, se envolvem e se comprometem com as mudanças, aceitam a realidade, sonham com o futuro e agem com perseverança, as mudanças progridem rapidamente. Visão ocidental, visão orientalNo ocidente, de forma geral, tendemos a ser rápidos nos processos decisórios: poucos são os envolvidos, a pressão de tempo é grande, a urgência requer decisões que não consideram os vários pontos de vista. Na hora da implantação, no entanto... surgem resistências às mudanças, mais veladas ou mais abertas, que muitas vezes terminam em sangrentas batalhas pelo poder; os decisores muitas vezes planejam mal as mudanças, levando a dificuldades de coordenação; aspectos peculiares dos envolvidos não foram adequadamente considerados, inviabilizando a implantação. O que se ganhou na decisão rápida se perde na implantação lenta.No oriente, a tendência é de processos decisórios mais lentos, que envolvem a grande maioria dos setores afetados. O planejamento das mudanças tende a ser mais completo, os diversos aspectos e peculiaridades são considerados, alternativas e idéias complementares são agregados: com isto todos se sentem pais e mães do processo, as resistências são minimizadas e a implantação é rápida. O tempo total de decisão + implantação tende a ficar mais reduzido.A grande lição a tirar desta comparação de modelos é que o envolvimento e comprometimento de todos são cruciais para o sucesso. Mudanças conduzidas “goela abaixo” não têm muita sustentação e se deterioram em pouco tempo. O que fazer para as mudanças darem certo?As carências em colocar em prática três verbos são fatais para qualquer mudança: - Não aceitar- Não sonhar- Não perseverarNo diagnóstico da situação atual muitas vezes há diferentes percepções do que seja “o nosso raio X”. Áreas de atuação como marketing, operações, gestão de pessoas, tecnologia da informação e jurídico vêem a situação de formas diferentes. O mesmo ocorre se considerarmos as percepções dos diretores, dos gerentes e dos supervisores. O tipo pessoal de atuação também influencia fortemente este processo. Portanto, integrar todas as diferentes percepções é vital ao sucesso das mudanças.A palavra-chave é aceitar a realidade como ela é, e não mesclar com aquilo que as pessoas gostariam que fosse. A crítica e o julgamento devem ser substituídos pela aceitação, que é confundida com passividade, conformismo ou paralisia. Nós só podemos curar e mudar aquilo que realmente aceitamos.Todos os empreendimentos humanos, de uma enorme corporação a uma pequena casa, um carro, uma carreira, iniciaram com um sonho. O sonhar nos conduz à polaridade inversa do aceitar a realidade. Sonhar nos conecta ao futuro, à visão daquilo que desejamos. Sonhar é uma atividade ligada ao nível espiritual, à alegria, à felicidade. Sonhar nos liberta das limitações do estado atual, gerando energia. Sonhar nos conecta a visão, missão e valores. Devemos sonhar sonhos grandes e ousados. As pessoas e as organizações que são tristes não sonham. Como todo empreendimento coletivo, a organização precisa de sonhos que unam as pessoas, e é aí que as lideranças têm um papel fundamental, ao estimular e propiciar sonhos significativos ao seu pessoal.Para nos movermos concretamente da aceitação da realidade para o futuro sonhado é preciso perseverar na ação competente. Ter um ótimo e preciso diagnóstico, bem como os sonhos bem definidos, não basta. Para mudarmos a nossa realidade e tornarmos nossos sonhos a nova realidade é preciso agir com competência e com perseverança. No caminho em direção ao sonho existem estações intermediárias, existem paradas para descanso e para nos re-abastecermos, existem momentos fáceis e alegres, mas também pedras e espinhos. E é aí que a perseverança, a tenacidade, o não desistir é fundamental. A ação orientada para o sonho torna-o uma realidade.E é assim que as mudanças acontecem.
Publicado em 03.10.2007 no site www.institutojetro.com

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Convite ao Professor da Escola Bíblica Dominical

Pastor José Antonio dos Santos (líder da AD alagoana e 1º vice-presidente da CGADB e presidente da UMADENE) ensinando na congregação em Stª Maceió.


Tendo em vista os inumeráveis convites formulados ao estimado professor da Escola dominical, venho aqui apenas frisar um desses convites, e este, creio, que é o maior dentre os demais, a saber: LER A BÍBLIA SAGRADA.
Baseado no Salmo 119 o qual é um verdadeiro manancial e gracioso fundamento, no tocante ao justo convite feito ao professor da considerada maior escola do mundo, a qual tem como propósito impar e supernal a transmissão eterna das verdades sagradas.
Por isto venho notificar neste breve espaço algumas razões essenciais a fim de que o professor da Escola Dominical leia periodicamente o seu Manual de Ensino – a Bíblia. Peço que o ilustre professor leia as referidas razões com bastante atenção, para tirar maior proveito e enlevo espiritual. Então, leiamos as esperadas razões:

A leitura bíblica oferece paz - v.165
“Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”.

A leitura bíblica oferece prudência – v. 100
“Entendo mais do que os antigos; porque guardo os teus preceitos”.

A leitura bíblica concede entendimento – v. 99,104
“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação”.

“Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho”.

A leitura bíblica produz vida – v. 107
“Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó senhor, segundo a tua palavra”.

A leitura bíblica oferece temor – v. 120,161
“O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos”.

“Príncipes me perseguiram sem causa, mas o meu coração temeu a tua palavra”.

A leitura bíblica oferece sustento na esperança – v. 116
“Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança”.

A leitura bíblica gera prazer nos momentos desagradáveis – v. 103,143
“Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca”.

“Aflição e angústia se apoderam de mim; contudo os teus mandamentos são o meu prazer”.

A leitura bíblica aguça nossos ouvidos para ouvir a voz do Senhor – v. 148
“Os meus olhos anteciparam as vigílias da noite, para meditar na tua palavra”.

A leitura bíblica nos estimula a amá-la – v. 159,163
“Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade”.

“Abomino e odeio a mentira; mas amo a tua lei”.

A leitura bíblica nos faz folgar – v. 92,111,162
“Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição”.

“Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração”.

“Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo”.

A leitura bíblica satura nosso ser de si mesma – v. 172
“A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justiça”.

A leitura bíblica nos leva a guardar o testemunho da boca de Deus – v. 88
“Vivifica-me segundo a tua benignidade; assim guardarei o testemunho da tua boca”.

A leitura bíblica nos faz desviar do caminho mau – v. 101
“Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra”.

A leitura bíblica ordena nossos passos – v. 133
“Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma”.

A leitura bíblica torna-se indispensável para não sermos desprezados pelo Altíssimo – v. 118
“Tu tens pisado aos pés todos os que se desviam dos teus estatutos, pois o engano deles é falsidade”.

A leitura bíblica certamente influenciará a nossa vida à pureza – v. 9,140
“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”.

“A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama”.
Nos dias hodiernos estamos sem sombras de dúvidas, notificando o terrível desapego e amor devidos à leitura bíblica, por meio daqueles que na realidade deveriam ser o exemplo para os alunos.
Perguntamos: Como alguém pode ensinar na Escola Dominical, se nem ao menos pega o Livro Sagrado para o ler? Como transmitir um ensinamento bíblico, se o tal não sabe manusear a Escritura? Como repartir conhecimento aos alunos, se o tal nem conhece o conteúdo sagrado? O professor deve ter em mente e como texto áureo à expressão bíblica dada pela iluminação do Espírito santo ao Apóstolo Paulo em Romanos 12.7b: “Se é ensinar haja dedicação ao ensino”.
Se existe alguma coisa que o professor da Escola Dominical não pode deixar de exercitar e executar, demonstrando assim na vivenciada dedicação ao ensino, é justamente a maravilhosa leitura da Palavra de Deus. Penso eu, que o que está faltando na vida dos professores faltosos quanto à leitura bíblica, possa ser, na minha ótica, o senso de responsabilidade para com a mesma e com sua própria vida espiritual.
Se porventura, os alunos observarem que seu amado professor tem em evidência o senso de responsabilidade no tocante a leitura bíblica, possa o mestre ter convicção também que, quando for lançado um convite para que eles leiam a Bíblia, isto acontecerá. O professor deve influenciar positivamente a seus alunos.
Discrepância tamanha seria e será se o professor estimular a seus alunos a lerem a Sagrada Escritura, e, o próprio não estiver estimulando-se a tal empreendedora ação. Vamos salientar aqui a forte declaração de Jesus em Mateus 7.5: “Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Espero no bondoso Deus que as referidas razões já citadas, possam de alguma maneira graciosa incentivar e encorajar a algum professor da Escola Dominical, que de forma inadmissível esteja sem o hábito santo de ler a Sagrada Escritura. Que o texto bíblico agora citado sirva de referencial para cada mestre: “Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos”, 1 Tm 4.15
Recomendo a você, professor, que releia as desseseis razões, bem como, os textos de alerta que são postos agora:

“Desperta, tu que dormes...”, Ef 5.14

“Examinais as Escrituras...”, Jo 5.39

“Buscai no livro do Senhor, e lede”, Is 34.16

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque (professor da EBD) então farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás”, Js 1.8 – Grifo meu).

“Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4
Que estas declarações divinas sejam ecoadas fortemente aos ouvidos de cada mestre cristão. Ora, vale a pena atender o convite de ler a Bíblia sagrada. Que a graça poderosa do Senhor Jesus possa ser contínua na vida de cada professor da querida Escola Bíblica.

Os Males dos Últimos Dias

A expressão “Os males dos últimos dias” foi revelada pelo Espírito Santo ao apóstolo dos gentios, Paulo, que chegou a seu filho na fé, Timóteo, nos seguintes termos: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”, 2 Timóteo 3.1.
O apóstolo Paulo foi um homem de grande envergadura e postura na doutrina sagrada, foi por intermédio dele que o Senhor Deus revelou as grandes doutrinas teológicas, as quais encontram-se espalhadas em seus treze escritos.
Os escritos paulinos encontram-se divididos na seguinte maneira: nove são dirigidos a igrejas (Romanos a Tessalonicenses), quatro são dirigidos a indivíduos (Timóteo a Filemon).
Havia no âmago deste homem de Deus uma preocupação enorme pelas igrejas que fundara, como constatamos em 2 Coríntios 11.28: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas”.
O mesmo chegou a declarar que se encontrava em aperto, pois tinha o desejo de estar com Cristo, porém, ao olhar para os cristãos julgava necessário ficar na terra por amor deles (Fp 1.21-26). O tempo passou. Chegou o momento que Paulo havia de passar para o Senhor. A sua carreira estava concluída, e foi exatamente nesse momento de sua vida que o espírito santo lhe declarou “que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”.
Esses tempos trabalhosos tiveram seu início nos tempos apostólicos, que de conformidade com o relato bíblico revela homens:

• Pervertendo a fé de alguns cristãos – 2 Timóteo 2.17,18
“Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
“Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro”.

• Torcendo as Escrituras Sagradas – 2 Pedro 3.16
“Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras escrituras, para sua própria perdição”.

• Blasfemadores – 1 Timóteo 1.19,20
“Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.
“E entre esses foram himeneu e alexandre, os quais entreguei a satanás, para que aprendam a não blasfemar”.

• Com atuações presunçosas – 3 João 9-12
“E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
“Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja.
“Amado, não sigas o mal, mas o bem. quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus.
“Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro”.

• Escarnecedores acerca da volta de Jesus – 2 Pedro 3.3-8
“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
“E dizendo: onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
“Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
“Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
“Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia”.

Paulo sabendo da terribilidade das coisas que estavam para vir escreveu a Timóteo lhe avisando de tão cruel fato profético. Deu-lhe ânimo para permanecer firme naquilo que aprendeu, como também, persistir na firmeza da doutrina e no pregar a Palavra de Deus com fidelidade. Veja 2 Timóteo 3.14-17 e 4.1,2:
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
“E que desde a tua meninice sabes as sagradas escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
“Toda a escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
“Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”.

“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”.

Depois da partida do apóstolo Paulo e dos demais apóstolos para o descanso no Senhor Jesus, os tempos trabalhosos continuaram a se propagarem de uma maneira crescente, no qual como podemos ver, que sempre vem surgindo alguma novidade com veneno mortal.
Tais tempos podem ser vistos pela multiplicação da iniqüidade (Mt 24.12). Essa multiplicação é retratada no meio social, político, econômico e religioso.
O que nos causa tremor e, às vezes, deixa-nos estarrecidos e boquiabertos é que esses tempos têm causado uma séria influência no meio do povo de Deus.
Por mais que contemplemos tais tempos no meio da congregação dos santos de Deus, sabemos na verdade, que existe aqueles que “suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se comete no meio dela”, Ez 9.4.
Nenhum cristão pode negar a veracidade deste fato triste e calamitoso de que os tempos trabalhosos estão no nosso meio. O Senhor no Seu divino conselho e vontade quis revelar isto ao seu povo, para que não estivéssemos dormindo, todavia, vigiando e sendo sóbrios (1 Ts 5.6).
Entendo claramente que estes tempos que ora enfrentamos deve ser encarado com jejum, oração e uma firme posição semelhante a uma muralha amplamente fortificada e indestrutível. Isto não pode e nem deve ser encarado somente por aqueles que fazem parte do Ministério, mais por cada cristão verdadeiro.
Os tempos trabalhosos devem ser combatidos, pois “as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”, 2 Co 10.4,5.
A bandeira da sã doutrina deve ser hasteada, pelo fato de estarmos nos momentos finais na Terra. É por isso que devemos (e precisamos) lutar e vencer em Nome de Jesus toda e qualquer novidade oriunda dos tempos trabalhosos.
Por mais que nos pareça inacreditável, existe aqueles que já não querem combater tais tempos com a sã doutrina, pois se constituíram seus amigos. Esses são “nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas”, Jd 12b.
Contemplamos a atuação desses tempos na vida de alguns cristãos da seguinte maneira:
• Tem cegado a muitos que antes os condenava com a sã doutrina, mas que agora são guiados por eles. Este guiar os conduzirá à perdição.
• Tem se tornado pedras de tropeço para muitos que não tem usado o martelo de Deus – A SÃ DOUTRINA – para esmiúça-la.
• Tem operado transformação negativa na vida de muitos que outrora começaram pelo Espírito Santo, mas que no presente está terminando na carne, Gl 3.3.
• Tem com toda a convicção a função da teia de aranha que é de embaraçar. Esses tempos têm embaraçado inúmeras vidas que antes militavam a boa milícia, 2 Tm 2.4; Hb 12.1.

O pastor José Apolônio expressa algo sobre os tempos trabalhosos nos seguintes termos:
“... esta expressão fala de uma época espiritualmente difícil, tenebrosa, de iniqüidade multiplicada. Tempos perigosos, violentos e maus que procurarão cada vez mais sufocar o crente e torná-lo infrutífero e inativo espiritualmente. Ver Lc 8.14; 21.34.
“Os tempos trabalhosos em que vivemos motivam tendências desastrosas para a Igreja, que deve acautelar-se nesse sentido”.
É do conhecimento dos cristãos que, quando alguém ministra a sã doutrina combatendo as ofensivas e nocivas novidades que nesses tempos tem surgido (e que ainda surgirá), existe os que de contra-mão desfazem o ensinamento sadio e bíblico com suas regras frágeis e corruptas.
Esses cristãos que assim procedem estão seguindo o exemplo de Janes e Jambres, que resistiram a Moisés, e que conseqüentemente, resistem à verdade de Deus. O apóstolo Paulo considerava-os como “homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”, 2 Tm 3.8.
Nos terrenos arenosos dos tempos trabalhosos tem-se levantado vários pregadores, curadores, ensinadores e operadores de milagres, com o intuito de fazer do Evangelho um meio de vida.
Mediante a revelação do Espírito Santo o apóstolo Paulo vê claramente que nos tempos trabalhosos “haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”, 2 Tm 3.2-5.
Que quadro terrível e perigoso! Sim, este é o quadro profético dos últimos dias em que vivemos, Igreja do Senhor.
No meio evangélico está, indiscutivelmente, existindo aqueles que estão “tendo aparência de piedade”. Estão, em outra expressão, apresentando-se com capa piedosa. E isto é por demais lastimável!
Estes que tem uma piedade fingida declaram que são crentes, professando sua fé em Jesus afirmando ser salvos em Jesus. Todavia, na realidade, negam a eficácia da piedade verdadeira. Eles “confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra”, Tt 1.16
É notório nestes dias também outro fator terrível e desastroso: a falta de amor – como podemos ver nos versículos 2 e 3 do capítulo em apreço:
• “Homens amantes de si mesmos”, v. 2 – É o mesmo que egoístas.
• “Sem afeto natural”, v.3 – No grego astorgos significa “desafeiçoado”. Isto em relação a Deus e a seu próximo. Mais propriamente “sem afeição familiar, sem amor pelos parentes, destituído de amor por aqueles que naturalmente o exigem”, (Chave Lingüística do Novo Testamento – Ed. Mundo Cristão).
• “Sem amor para com os bons”, v.3 – São os inimigos e odiadores do bem.
Aqui vimos às evidências claras do amor próprio, do egoísmo e do culto da personalidade.
Quanto aos avarentos que nesses tempos trabalhosos estão em evidência, a Palavra de Deus nos declara que não hão de herdar o reino de Deus (1 Co 6.10). Se quiserem herdar o reino de Deus deverão abandonar a avareza, e serem lavados com a Palavra de Deus (Ef 5.26), com o sangue de Cristo (Ap 22.16) e com a regeneração e a renovação do Espírito Santo (Tt 3.5). Estes necessitam também de serem santificados (1 Pe 1.15,16) e justificados em nome do Senhor Jesus (Rm 5.1; 1 Jo 2.12). Os avarentos literalmente significam amantes do dinheiro. Observe o que declara o texto de 1 Tm 6.10, eles fazem do dinheiro o seu próprio deus.
Olhando para os soberbos e presunçosos só lhes vale lembrar que, por Lúcifer ser possuidor destes dois elementos ruins, veio a ser o que é hoje. A estes digo: cuidado! E que se arrependam de suas iniqüidades. Ainda há tempo!
Presunçoso no grego é alazónes. É “alguém que se jacta e fica falando de suas próprias realizações e, em sua jactância, ultrapassa os limites da verdade e magnífica o fato a fim de se engrandecer, na tentativa de impressionar as pessoas”, (Chave Lingüística do Novo Testamento – Ed. Mundo Cristão). Já soberbo (altivo, arrogante) é uma pessoa “que se julga superior aos outros”, por meio de palavras, gestos etc, (Chave Lingüística do Novo Testamento – Ed. Mundo Cristão).
Os blasfemos da atualidade têm aberto suas bocas para com proferirem palavras terríveis contra o Ministério, a esses o Senhor Jesus os recompensará conforme seus atos hediondos. Estes têm um comportamento desnaturado em relação a outras pessoas.
Tratando-se dos filhos desobedientes deve-se notar que são vários os fatores que trabalham com êxito neste negocio. Não é preciso muito tempo para saber quais são. A desobediência aos pais indica um comportamento desnaturado e impróprio a ser tomado com a família, mais propriamente dito na relação pais e filhos. No livro de Provérbios existe uma vasta recomendação à obediência aos pais. Em Efésios 6.1-3 encontramos que Deus diminuirá os dias de vida em decorrência da sua desobediência.
Os ingratos só sabem reclamar de todas as coisas, e não vêem a bondade de Deus e os seus benefícios. Todavia, Deus sempre demonstra a sua benignidade aos tais. Ingrato no grego acháritos que significa “sem gratidão”.
Não é de se admirar que os profanos existentes entre nós, não sabem dá o devido respeito aos elementos sagrados. Sim. Não sabem exercer o devido respeito no Templo, a Palavra de Deus, ao nome de Deus, ao Ministério, a Santa Ceia etc. Estes são os irreverentes. Os profanos estão incontestavelmente profanando os hinos sagrados, pois chega a colocar ritmos de rock, pagode, regaae e outros nas letras que com tanta reverência foram escritas. Utiliza-se das músicas mundanas para colocar letras bíblicas e por aí vai. A profanação está em alta nestes últimos dias.
Tem surgido também conforme a palavra profética os chamados irreconciliáveis que não se quebrantam para o reconciliamento com Deus e com o próximo. No grego irreconciliável é aspondos que deriva de sponde (trégua). Denota a hostilidade que não admite tréguas. Este termo está denotando um homem que não pode se entender com outras pessoas. Os irreconciliáveis chegam a participar da Santa Ceia do Senhor. Tal ação é para a sua própria condenação conforme declaração bíblica em 1 Co 11.27,29.
Há os que se levantam com suas calúnias fortalecidas contra os ungidos do Senhor e conseqüentemente com os demais fiéis. Estes, porém, não terão parte no reino de Deus. Eles são os “que promovem intrigas na esperança de conseguir algum benefício”, (Chave Lingüística do Novo Testamento – Ed. Mundo Cristão). Estas pessoas buscam prejudicar os outros armando ciladas, distorcendo verdades, causando assim grande turbulência. Lembremo-nos que a calúnia não vem de Deus. Logo de quem vem?
Não nos esqueçamos de que homens cruéis estão também inscritos nos tempos trabalhosos, por isto acautelai-vos! Estes mostram o quanto são incivilizados e selvagens com respeito as suas obras sem misericórdia para com o próximo. Cruéis no grego é anemeros que significa brutal, selvagem, incivilizado. Notemos que isto é o inverso das características do fruto do Espírito Santo – a Mansidão. O Senhor Jesus disse: “E aprendei de mim, porque sou manso de humilde de coração...”, Mt 11.29.
Quando nós falamos de traidores vem em nossa mente a lembrança de pessoas que traíram ou traem seu país, ou aquelas que deixarem outras em perigo com a finalidade de livrarem a sua cabeça. “É possível que traidores dê um indício da disposição dos sectários para trair seus irmãos, e até mesmo dar informações contra eles”, (Comentário de 1 e 2 Timóteo – Ed. Mundo Cristão). O próprio Jesus alertou aos seus acerca deste perigo em Mt 24.10: “NESSE TEMPO MUITOS...TRAIR-SE-ÃO UNS AOS OUTROS...”.
O Senhor Jesus foi traído por um dos seus discípulos: Judas Iscariotes. Os homens traidores traem por qualquer coisa insignificante. Vigiemos e estejamos atentos contra os tais.
Ora, quanto aos orgulhosos nem se fala, pois se sentem o máximo com as coisas que tem conquistado. Esse não tem reconhecido de que foi a boa mão do Deus Todo-Poderoso que lhes beneficiou. É um orgulho demasiado que chega a menosprezar os outros. O vocábulo “orgulhoso” no grego é tetuphotai que significa orgulhar-se.
O termo “incontinente” no grego é akrates e significa sem autocontrole, sem poder. Todos sabem que uma das características do fruto do Espírito Santo é o domínio próprio (autocontrole). Há muitos que não estão tendo autocontrole sobre o apetite (glutonaria), a língua (Tg 3.3-12), o sexo (1 Co 7.5) etc. Todas estas coisas mal administradas em excesso trazem problemas sérios.
O obstinado significa pessoas ousadas, precipitadas em suas palavras e/ou ações más. Significa também alguém que “cai antes ou adiante”. São indivíduos que se encontram em prontidão para precipitar as coisas com suas palavras e ações duras. Aquele que é obstinado “não se detém diante de nada para obter seus propósitos”, (Comentário de 1 e 2 Timóteo – Ed. Mundo Cristão). Em Provérbios 19.2 diz: “...E O QUE SE APRESSA COM SEUS PECA”.
A precipitação torna-se um laço para os homens que permitem ser dominados por ela. A relação de 2 Timóteo 3.2-5 termina com aqueles que se tornam “mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”. Ora, muitos têm deixado a amizade duradoura de Deus por amizades vãs e passageiras. Há os que chegam a declarar que a amizade dele com o mundo não interfere em nada com o seu relacionamento com Deus. Estes esquecem do que está registrado em Tiago 4.4: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade com Deus? portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constituí-se inimigo de Deus”.
Irmãos tenhamos muitíssima cautela nestes últimos dias para não nos envolvermos com mazelas dos tempos trabalhosos.
Os tempos trabalhosos são tremendamente difíceis, perigosos e estão cheios de imitações. Os que tem adentrado por esta porta larga, espaçosa e perniciosa estão plenamente imitando os trajes indecentes, sem pudor e que fogem dos padrões morais, como também outras coisas que o espaço não nos permiti comentar. Todavia, você que está lendo este material sabe o que é.
Não é novidade que nos dias atuais em nosso convívio está ocorrendo ensinamentos e pregações proferidas de uma forma absurda. Não podemos fugir desta triste realidade. Não há como esconder esta corrupção.
Temos que expor isto mediante o apoio bíblico para que alguns imaturos não sejam levados por doutrinas estranhas. Precisamos conscientizá-los e levá-los ao amadurecimento no entendimento para saberem discernir entre o certo e o errado.
Digo que muitos têm sido enganados seguindo as suas dissoluções e por tal razão estão blasfemando o caminho da verdade. “Os falsos profetas aqui são comparados aos falsos líderes da obra de Deus, isto é, pessoas que se promovem a líderes com fins gananciosos, que pregam a mensagem por interesse econômico-financeiro, que usurpam os bens das pessoas símplices, oferecendo em troca bênçãos que não podem dar, pelo que terão de prestar contas ao justo Juiz de toda a terra”, (pastor Geziel Gomes).
Nestes terríveis e duros tempos em que nos encontramos “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” (os cristãos envolvidos com os tempos trabalhosos). É triste e lamentoso dizermos isto, porém, sabemos que isto acontece como evidência da volta de Jesus Cristo para buscar Sua Igreja, como também, para que os fieis se manifestem. Amém!