sábado, 25 de agosto de 2007

Líder, conheça sua vocação

Passeando pelo site do Instituto Jetro gostei do comentário do artigo "É preciso conhecer sua vocação" de Benedito Denis Frota Gomes publicado em 22.08.2007, o qual transcrevi na integra para este blog.

Por que é necessário conhecermos nossa vocação? Porque só há crescimento ministerial quando servimos de acordo com o chamado de Deus. Ele aponta para o tipo de missão sobre a qual temos autoridade de conquistar. Quando conhecemos nossa vocação e atendemos a esse chamado, ficamos no centro da vontade de Deus, somos acobertados pelo seu poder e direção, prosperamos no ministério e o nosso interior é repleto de paz e satisfação. Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis
Conhecer e corresponder à vocação ministerial é o primeiro grande passo na trajetória do triunfo, mas aquele que segue seu chamado sabe que entre caminho e destino há um espaço onde a história e os fatos acontecem. É neste intervalo que precisa haver crescimento e avanço.
Muitos servos de Deus, fiéis e potencialmente capazes, não desfrutam de um crescimento pleno e de um ministério bem-sucedido por que:
1) Não conhecem suas vocações;2) Não edificam seus ministérios sobre suas vocações;3) Não sabem para onde ir - não têm o alvo específico de suas vocações; 4) Não sabem como alcançar o alvo – não têm um plano de ação eficiente ou trabalham com metas inadequadas.
O ministério eficiente e próspero precisa ter:1- Visão certa do destino, do propósito vocacional - O que pretendo alcançar? Qual é o alvo de Deus para a minha vida? Definida esta parte, o servo necessita de um plano de ação para executar todas as etapas ministeriais até alcançar o propósito de seu chamado. O primeiro passo é saber o propósito da vocação, o destino aonde se quer chegar. 2- Plano de ação - Como alcançar o propósito de Deus para a minha vida? Um plano de ação é um mapa de serviço. O segundo passo é definido como o Planejamento do Percurso (Mapeamento do caminho), a trajetória da saída à chegada, do começo ao fim do ministério. Saber por onde começar, dar continuidade e desenvolvimento até frutificar abundantemente no propósito do chamado de Deus. Cada passo em direção ao alvo é denominado meta. As metas são estações obrigatórias até se chegar ao destino. Sem as metas certas, giramos e não avançamos, gastamos todos os recursos, ficamos exaustos e não chegamos ao destino.
O ministério bem-sucedido implica numa percepção correta da vocação e num atendimento eficaz a esse chamado, desenvolvendo um projeto de ação capaz de disponibilizar esforços e recursos adequados para suprir todos os passos no cumprimento da missão.
Dois tipos de conhecimentos são necessários para a criação de um mapa ministerial, que possibilite o servo de Deus avançar e conquistar o propósito de sua vocação:1) Conhecer os desafios do campo;2) Conhecer seus recursos ministeriais.
Não invente cenários baseados apenas em desejos, encare a realidade. Identifique os recursos e os desafios do ministério (Lc 14:28 - Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?).
Chamamos de dinâmica de campo a correta identificação dos desafios e das possibilidades ministeriais. Conhecer a dinâmica do campo possibilita um maior desempenho de avança e frutificação. A conquista deste conhecimento é mais um dom do que uma arte; é mais uma arte do que uma técnica. Como dom do Espírito, deve ser rogado incessantemente ao Pai Celeste; como arte é preciso que a maturação do discernimento e da sabedoria venha pela experiência de vida; como técnica pode e deve ser aprendida à luz das Escrituras e sob os conselhos dos mais sábios.
Somos sabedores de que nosso mundo, nas últimas décadas, sofre de grandes e constantes modificações nos mais diversos segmentos da vida. Um ministério bem-sucedido necessita estar preparado para perceber quantas e quais dessas mudanças têm implicações diretas sobre desafios e oportunidades ministeriais. Com discernimento deve compreendê-las e promover as respostas certas para alcançar bom êxito no cumprimento do chamado vocacional.
Temos novos desafios que exigem novas respostas e novas respostas exigem novos preparos. Para haver um ministério vitorioso, urge que o servo de Deus consiga romper suas antigas marcas. Uma nova realidade exige uma nova estratégia; para um novo desafio, uma nova marca. É nosso dever, aprender com o passado, viver o presente com discernimento e planejar o futuro com fé e sabedoria.
Nem se deita vinho novo em odres velhos; do contrário se rebentam, derrama-se o vinho, e os odres se perdem; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam. Mateus 9.17Cooperação Mútua
O ministério vitorioso tem que atender os desafios e às necessidades de cada etapa da trajetória ministerial, até alcançar o triunfo pleno.
É evidente que nenhum servo de Deus, sozinho, seja capaz de discernir todos os desafios de seu ministério e consiga apresentar todas as respostas certas para as diferentes situações. Por maior que seja o seu preparo, as dificuldades estarão muito acima de seu nível de competência. Mas, Deus, na sua infinita sabedoria e graça, providenciou a mútua cooperação ministerial para que todos sejam edificados e os resultados frutifiquem abundantemente.
“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do Corpo de Cristo.” Ef 4:11. Como recurso de mútua cooperação, o SENHOR entregou à igreja homens com dons especiais, capazes de realizar o aperfeiçoamento de todos os santos, a fim de que sejam dinâmicos e produtivos em seus respectivos ministérios.
Ninguém é vocacionado para ficar isolado na Igreja. Somos todos chamados para trabalhar num corpo. Quando estamos unidos num só coração e propósito, o Espírito Santo se move com grande poder em nosso benefício. Somos supridos, fortalecidos e passamos a prosperar naquilo que fomos chamados. O segundo requisito valioso para a criação de um projeto de ação ministerial é ter o conhecimento do potencial e da experiência disponíveis, face aos desafios propostos.
O servo iniciante traz dentro de si uma energia em potencial latente, impregnada de sonhos, idéias, motivações, propostas, forças intelectuais e interpessoais que podem agregar ao ministério um grande impulso em direção ao alvo.
O servo mais experiente tem dentro de si um potencial em movimento, utilizado em suas realizações e conquistas. É aquele que conhece o caminho das pedras, discerne com sabedoria e maturidade, aponta a direção certa, etc.
Precisamos de potencial e de experiência para desenvolver um ministério bem-sucedido, numa harmoniosa integração dessas forças, de modo que o iniciante não somente contribua com seu potencial, mas, adquira mais experiência à medida que avança na trajetória ministerial e o servo mais experiente, não apenas sinalize os comandos, mas que seja renovado, agregando novos recursos e valores ao seu potencial desgastado pelo tempo.
Que tipo de força ministerial existe em você? O que pesa mais neste exato momento: seu potencial ou sua experiência?


http://www.institutojetro.com/lendoartigo.asp?t=4&a=1006

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e